Piscadas incontroláveis, excessivas e persistentes das pálpebras. Estes são alguns dos principais sintomas provocados pelo Blefaroespasmo, doença que atinge 133 pessoas para cada milhão de indivíduos, de acordo com pesquisas internacionais.
A disfunção, caracterizada por contrações involuntárias da musculatura no contorno das pálpebras, é um incómodo constante. Além de fazer com que a pessoa não veja, impossibilita as atividades simples do quotidiano, como escrever, comer, vestir, andar e conduzir.
Segundo o neurologista e professor da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Henrique Ballalai Ferraz, a doença é constantemente confundida com conjuntivite e tiques nervosos, fazendo com que as pessoas não procurem um tratamento adequado.
"Ás vezes, o paciente queixa-se de um desconforto nos olhos que, na maioria das vezes, coçam e ficam avermelhados. No caso dos tiques, a pessoa consegue ter algum tipo de controle das contrações palpebrais, diferentemente do que ocorre no Blefaroespasmo", afirma o especialista.
A doença não costuma apresentar casos de ligação hereditária, tendo maior incidência em mulheres na faixa etária de 40 a 60 anos. Além disso, o médico alerta que o problema pode ocasionar cegueira funcional, caso não seja tratado. "Nos casos mais graves os "piscamentos" são tão intensos e frequentes que o paciente pode tornar-se virtualmente cego, uma vez que ele não consegue manter os olhos abertos" assinala Dr. Ballalai.
Fonte: Marsteller
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