sexta-feira, 28 de maio de 2010

O que é Iridologia?

A Iridologia é uma terapia alternativa em pleno desenvolvimento, onde através de um exame feito à íris, se detectam possíveis desequilíbrios de ordem física e mental.

Além disso, é uma forma de diagnosticar e analisar padrões, cores e outras características da íris. Assim, permite que se conheçam as condições gerais de saúde baseada na suposição de que alterações na íris se reflectem em doenças específicas.

Os técnicos especializados na área usam "mapas da íris" ou ainda "cartas topográficas" que divide a íris em zonas que estão relacionadas a partes específicas do corpo humano.

De acordo com a iridologista formada em Medicina com especialização na Índia, Blanch Marie, detalhes da íris supostamente reflectem mudanças específicas nos tecidos dos órgãos. Por exemplo, sinais de "inflamação aguda", "inflamação crónica", entre outras.

Fonte: O Liberal

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Nos Olhos o Cancro Também de Desenvolve

Muitas pessoas nem imaginam, mas o olho também é um órgão que pode ser atacado pelo cancro. O tipo de cancro ocular mais frequente é o melanoma da coróide, um tumor maligno mais comum em adultos do que em crianças. "Temos percebido um aumento no diagnóstico desse tipo de cancro, tendo em vista um maior acompanhamento dos pacientes com os exames de rotina", explica a oftalmologista Martha Chojniak, especialista em oncologia.

Esse tipo de tumor pode atacar diferentes partes do olho, desde a pálpebra até às estruturas internas, como a íris. A parte do olho mais susceptível de desenvolver melanomas é a coróide, que não é visível a olho nu, sendo necessário dilatar a pupila e examinar o olho com equipamentos especiais para diagnostica-lo.

O exame de mapeamento de retina (mais conhecido como de "fundo do olho") é recomendado para adultos com mais de 40 anos, pois a partir desta idade as chances de desenvolver melanoma da coróide crescem. Os sintomas mais comuns são: baixas na capacidade de visão (bem como do campo visual), sombras, dor local e olhos vermelhos.

Como tratar - O tratamento mais utilizado quando o tumor ainda é pequeno é a braquiterapia, remoção do olho afectado (se houver metastização a probabilidade de sobrevivência é quase nula).

Um outro tipo de tumor no olho é o retinoblastoma, originário das células da retina, em 90% dos casos atinge crianças de até cinco anos de idade. "Os índices de cura são altos, mas o diagnóstico precoce é fundamental para que o tratamento gere menos efeitos colaterais e complicações", explica a oftalmologista. Existem dois tipos de retinoblastoma: o hereditário e o não hereditário.

O retinoblastoma pode ser diagnosticado ainda na maternidade, no exame de mapeamento de retina. Para identificar o retinoblastoma, fique atento aos seguintes sinais na criança: pupila do olho branca, chamada de "olho de gato", ao invés de vermelha na presença de luz (isto pode ser observado em fotografias com flash) e estrabismo (que é uma consequência do tumor, e não sua causa). No que toca aos factores de risco, o mais importante é quando existe caso de retinoblastoma na família.

Fonte: Olhão

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Quem "Pode" ver em 3D?

Em Itália um oftalmologista declarou ao Ministério da Saúde a sua preocupação pelas crianças incapazes de ver imagens em 3D argumentando que, com a popularização da tecnologia, estas acabariam excluídas das demais.

De acordo com estudos recentes, cerca de 1% da população não pode experimentar imagens tridimensionais devido a alguma complicação ocular, como estrabismo, doenças da retina ou cataratas.

Para explicar as restrições, o professor do Departamento de Oftalmologia da Unifesp, William Chamon, deu umas pequenas explicações: "Quem pode assistir às imagens tridimensionais?".

Inicialmente, para compreender o processo, é preciso saber que uma imagem tridimensional só pode ser gerada através de uma visão binocular , isso quer dizer que qualquer pessoa com visão semelhante nos dois olhos, sem anisometropia e sem desvio ocular consegue ver em 3D, desde que não tenha alguma falha mais delicada num dos olhos.

Fenómeno similar e desfavorável à formação da imagem 3D acontece quando a pessoa é estrábica e produz imagens díspares em cada um dos olhos, diz o oftalmologista. “O cérebro não tolera imagens diferentes, este "desliga" um dos olhos, num fenómeno que chamamos de supressão”.

Relativamente aos estrábicos, Chanon afirma também que o factor do uso dos 3D que pode trazer alguma preocupação, ainda que raro, é o caso da desestabilização de um estrabismo oculto, isto é, um desvio ocular não-aparente que pode ser desregulado ao assistir a conteúdos tridimensionais.

Os espectadores com miopia e/ou astigmatismo, por outro lado, não possuem nenhum problema para ver filmes em três dimensões, por exemplo, mas desde que usem um par de óculos ou lentes de contacto – o que é preferível, segundo o mesmo.

Fonte: infoPlantão

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Sucesso do Constellation da Alcon para Descolamento da Retina

A Alcon é a responsável pelo fabrico e sucesso do "Constellation" Vision System, um novo aparelho para realização de cirurgia de vitrectomia via pars plana, com aplicação em pacientes com descolamento de retina. Disponível na Europa desde Janeiro de 2009, o Constellation é também usado em procedimentos cirúrgicos para o tratamento de outras doenças da retina, como a degeneração macular e a retinopatia diabética. O equipamento é capaz de realizar 5 mil cortes por minuto, o dobro da potência do seu antecessor, o Accurus, lançado há 10 anos atrás. Outra vantagem é a sonda de menor calibre, com o poder de reduzir para metade o tamanho médio da incisão ocular, de 1 mm para até 0,5 mm.

"O Constellation representa um grande avanço na cirurgia vítreo retiniana. Os novos recursos permitem uma cirurgia mais segura e em menor tempo cirúrgico. A incisão menor reduz a necessidade de sutura nos olhos da paciente, um conforto e uma segurança maior", opina o oftalmologista André Maia, colaborador do Departamento de Oftalmologia da UNIFESP, que já utilizou o aparelho.

"Já realizei várias cirurgias com este novo equipamento. O grande aumento na frequência de cortes permite uma manipulação mais segura das membranas e da periferia retiniana. Com isso, o cirurgião também ganha um maior control das várias etapas da operação sem dependência de auxílio externo.", acrescenta Oswaldo Moura Brasil, Chefe do Setor de Retina e Vítreo do IBOL, Rio de Janeiro.

Fonte: Dr. Visão

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Investigador Recebe Premiado nos EUA

Um dos membros da equipa que integra o grupo de investigação de Optometria e Ciências da Visão da Escola de Ciências da Universidade do Minho, António Filipe Macedo, recebeu o prémio «Envision-Atwell Award» do «Low Vision Research Group», da Flórida, nos EUA.

Fonte universitária revelou que o estudo premiado «deve, num futuro próximo, vir a ser utilizado na concepção de equipamentos para auxílio às pessoas com baixa visão».

O prémio distingue anualmente a excelência dos resultados da investigação em baixa visão/reabilitação visual, apresentados no congresso da «Association for Research in Vision and Ophthalmology» (ARVO).

A instituição adiantou que o trabalho científico, realizado na «University College London - Institute of Ophthalmology», no Reino Unido, com os professores Gary Rubin e Michael Crossland, «visa encontrar estratégias para melhorar a visão de pessoas cujas doenças oculares causam diminuição irreversível da visão».

O estudo do investigador português foi apoiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, pelo Centro de Física da Universidade do Minho e pela Associação de Profissionais Licenciados de Optometria.

De acordo com a universidade, «no trabalho foram utilizadas técnicas de seguimento dos olhos (eye-tracking) para compensar os movimentos oculares aleatórios e involuntários que surgem quando a retina central fica cega (escotoma central)».

«Os movimentos aleatórios dos olhos causam aumento da velocidade da imagem na retina e, por isso, o cérebro percebe uma imagem pouco definida devido à desfocagem provocada pelo movimento (motion blur)», referiu a fonte, frisando que «este efeito é equivalente ao que se observa numa fotografia tirada de um carro a grande velocidade».

A investigação «permitiu melhorar a acuidade visual e a leitura em pessoas cuja visão é principalmente feita usando o resíduo visual existente na retina periférica».

«O aproveitamento da visão residual possibilita uma melhoria substancial da qualidade de vida destas pessoas e reduz o impacto social de um problema cujo número de afectados têm vindo a aumentar, principalmente devido à degeneração macular relacionada com a idade», concluiu a fonte da Universidade do Minho.

Fonte: TVI

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Dia do Sol

85% dos portugueses desconhecem os efeitos nocivos do sol para a visão. Estes são dos cidadãos europeus que mais tempo passam fora de casa, mas ainda não se protegem devidamente dos perigos do sol, refere um estudo internacional. Crianças devem usar óculos com filtros UV desde os três anos.

O bom tempo está de volta e com ele os perigos da exposição mais alargada ao sol, sobretudo na praia, tanto para os olhos como para a pele. Apesar disso, nem todos os portugueses tomam as precauções adequadas nesta altura do ano, como usar óculos escuros, revela o estudo internacional "Healthy Sight Survey", da Transitions Optical. Mais: 85% não reconhecem perigo aos raios ultravioletas (UV) nos olhos.

Estes números assumem especial importância porque, segundo o estudo, os portugueses são o povo europeu que passa mais tempo ao ar livre: 40 horas por semana, o que significa também um perigo acrescido em relação ao cancro, ao envelhecimento da pele e as conhecidas consequências a nível ocular.

Os médicos acreditam que os portugueses estão mais preocupados com os riscos do sol, mas quando se fala dos olhos é urgente aumentar este alerta . "Ainda há falta de informação, sobretudo no que se refere às crianças", diz Luís Gonçalves, da clínica Oftalmocenter.

Nas crianças, os cuidados têm de ser redobrados, aconselham os especialistas. "A córnea e o cristalino do olho servem de filtro a estas radiações, impedindo o seu acesso à retina. No entanto, nas crianças este filtro não é tão eficaz e por isso a protecção é importante ", explica o médico de Coimbra. "A partir dos três anos devem usar óculos de sol adequados, com filtros UV, tal como os adultos", completa Luís Gonçalves.

Os médicos aconselham ainda os pais a ensinar os filhos a nunca fixarem directamente a luz do Sol. "Se o fizerem poderão causar queimaduras irreversíveis na retina", conclui Gouveia Andrade.

Fonte: DN