Esse tipo de tumor pode atacar diferentes partes do olho, desde a pálpebra até às estruturas internas, como a íris. A parte do olho mais susceptível de desenvolver melanomas é a coróide, que não é visível a olho nu, sendo necessário dilatar a pupila e examinar o olho com equipamentos especiais para diagnostica-lo.
O exame de mapeamento de retina (mais conhecido como de "fundo do olho") é recomendado para adultos com mais de 40 anos, pois a partir desta idade as chances de desenvolver melanoma da coróide crescem. Os sintomas mais comuns são: baixas na capacidade de visão (bem como do campo visual), sombras, dor local e olhos vermelhos.

Como tratar - O tratamento mais utilizado quando o tumor ainda é pequeno é a braquiterapia, remoção do olho afectado (se houver metastização a probabilidade de sobrevivência é quase nula).
Um outro tipo de tumor no olho é o retinoblastoma, originário das células da retina, em 90% dos casos atinge crianças de até cinco anos de idade. "Os índices de cura são altos, mas o diagnóstico precoce é fundamental para que o tratamento gere menos efeitos colaterais e complicações", explica a oftalmologista. Existem dois tipos de retinoblastoma: o hereditário e o não hereditário.
O retinoblastoma pode ser diagnosticado ainda na maternidade, no exame de mapeamento de retina. Para identificar o retinoblastoma, fique atento aos seguintes sinais na criança: pupila do olho branca, chamada de "olho de gato", ao invés de vermelha na presença de luz (isto pode ser observado em fotografias com flash) e estrabismo (que é uma consequência do tumor, e não sua causa). No que toca aos factores de risco, o mais importante é quando existe caso de retinoblastoma na família.
Fonte: Olhão
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