Assim estas representam a principal via de investigação/desenvolvimento da oftalmologia a nível mundial. Estas poderão representar a esperança para quem sofre de patologias como a retinopatia diabética, glaucoma e DMRI, que juntamente com as cataratas (que possuem tratamento cirúrgico), formam as principais causas de cegueira.
CASO 1:
No ratos com degeneração macular a intervenção foi saudável, não trazendo qualquer complicação e restituindo-lhes a visão.
No entanto, tornou-se fundamental ter a certeza da sua aplicabilidade/funcionalidade em humanos. A adaptabilidade das células tronco é fundamental para o sucesso da investigação, e estes cientistas da Universidade de Sheffield acreditaram que esta poderia ser uma terapia de uso mundial.
CASO 2
Já este ano a pequena Dakota Clarke, cega de nascença conseguiu ver contornos de objectos, cores e distinguir luzes à sua volta, ao fim de 2 anos de idade, graças a um tratamento com células tronco. A pequena irlandesa sofria de displasia septo óptica, uma deficiência rara no nervo óptico que provoca cegueira.
Esta foi submetida a um tratamento, na China, designado por "IV", cujos efeitos nunca tinham sido tão produtivos. A director da empresa americana que desenvolveu o tratamento, Beike Biotech, afirma que: "Nós não achávamos que o método IV sozinho seria capaz de realizar tantos benefícios. Mas a experiência no caso de Dakota está nos fazendo repensar completamente o uso do IV". Este usa células embrionárias que posteriormente são injectadas na corrente sanguínea, corrigindo as células danificadas.
Na Grã-Bertanha o tratamento foi bastante criticado pois não se conseguiu ainda apurar se os efeitos do referido tratamento são duradouros.
CASO 3
Do outro lado, no Brasil, um tratamento com células tronco foi também testado em 3 pacientes. No procedimento, foram colhidas células-tronco da medula óssea dos pacientes sendo uma parte das mesmas injectada num dos olhos, preservando o outro por segurança.
“O mais importante é que até o momento nenhum dos pacientes teve algum tipo de complicação”, disse o oftalmologista Rubens Siqueira, um dos membros da investigação.
Uma vantagem de usar as células-tronco do próprio indivíduo é que não há rejeição. A retina transforma os estímulos luminosos, a imagem, em impulsos nervosos, que são enviados para o cérebro através do nervo óptico. A expectativa é que as células-tronco liberem substâncias que estimulem o funcionamento da retina e, consequentemente, resultem na recuperação da visão.
Os pacientes vão ser seguidos mensalmente, durante um ano, com testes de oftalmoscopia, topografia, acuidade visual e electroretinografia, de modo a captar os impulsos eléctricos das células fotoreceptoras da retina.
Assim, os benefícios das células-tronco são inegáveis e óbvios, sabendo que é claramente a principal via de investigação no campo da oftalmologia/optometria, pois os seus resultados já foram comprovados. As principais dúvidas residem na sua durabilidade, nos efeitos secundários e no método de aplicação das mesmas, pois como foi possível observar nestes 3 casos, as células foram retiradas de locais diferentes e aplicadas/injectadas de vários modos, no entanto, em todos eles os resultados foram obviamente benéficos.
No site www.thea.pt pode encontrar informações muito interessantes sobre to o tipo de problemas relacionados com a visão.
ResponderEliminargostaria que as informaçoes contidas sobre pesquisa com células-tronco em pacientes com glaucoma fosse mais conclusivo,pois,é uma das principais causas de cegueira no Brasil.
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